1. Mantenha os carpetes e tapetes limpos.
2. Limpe os bancos do carro, aspirando-os periodicamente. Prefira os bancos de couro ou de material plastificado.
3. Não fume dentro do carro e não permitam que fume, em especial quando transporta uma pessoa alérgica.
4. Troque o filtro do ar do sistema de ventilação a cada ano ou 15.000Km.
5. Limpe o sistema de refrigeração anualmente.
6. Verifique se as borrachas de vedação estão intactas e se as portas se fecham corretamente. Borrachas defeituosas podem permitir infiltração de água e umidade no interior do veículo.
7. Evite uso de produtos desodorizantes, pois podem irritar o aparelho respiratório.
8. Se o carro for zero quilômetro, rode com as janelas abertas por alguns dias. O cheiro do estofamento, carpetes e plásticos pode atuar como um fator irritante das vias respiratórias e piorar sua alergia
9. Se você transporta animais de estimação, procure levá-los em caixas específicas, assegurando proteção ao animal e diminuindo a quantidade de pelos e descamação.
10. Evite comer no carro ou acumular papéis e objetos desnecessários.
Bancos - Cuidados simples são a garantia de vida longa para os bancos de couro originais ou que foram revestidos depois. O mais importante é evitar deixar o carro exposto ao sol, pior inimigo do couro. Com o tempo, o material tende a se tornar ressecado e quebradiço.
Filtro de Ar - Ele serve para evitar que partículas estranhas entrem nos cilindros junto com o ar. Em geral, os filtros são de papel tratado quimicamente. É como se eles fossem os responsáveis pela "respiração" do motor, por isso é necessário trocá-los a cada 10 000 km ou de acordo com o prazo estabelecido no manual do proprietário
Limpeza - Esguiche bastante água sobre o carro, para remover a poeira. Misture 100ml de shampoo para carro de boa qualidade em 5 ou 6 litros de água, agitando até formar espuma. Com um pano limpo ou uma luva de lavar carros, comece a lavagem por cima, ou seja, capota, capô, laterais, pára-lamas até chegar nas partes inferiores, que é aonde se acumulam mais sujeiras. Procure lavar o carro por partes e enxaguar em seguida, evitando assim, manchas na pintura (remova toda a espuma). Por último lave rodas e pneus. Terminada a lavagem, enxugue bem com uma flanela ou pano, não se esquecendo de enxugar as partes internas das portas.
Polimento - Antes de polir ou encerar, o carro deve estar lavado e livre de poeiras. O veículo só deve ser polido quando a pintura estiver "queimada", isto é, fosca. Neste caso, use massa para polir extra fina ( massa grossa é para uso profissional ). Inicie, colocando com os dedos, pequenas quantidades de massa sobre a peça a ser polida. Em seguida, com estopa para polimento, espalhe bem, esfregando em movimentos horizontais, até obter o brilho desejado. Agora com uma estopa limpa ou flanela, dê uma limpada na parte polida. A tinta que sai na estopa durante o polimento, nada mais é do que tinta queimada que a massa removeu.
Pneus - Os sulcos existentes nos pneus não podem ter profundidade inferior a 1,6 milímetros. Os pneus trazem indicadores de desgaste. Estão localizados em seu costado, entre os sulcos e em alto-relevo. Quando eles se tornam visíveis, chegou a hora de substituir o pneu. Evite rodar com pneu vazio: o estrago pode atingir a roda. Em caso de furos, pneus em bom estado aceitam consertos sem problemas, podendo rodar ainda por muitos quilômetros.
Quilometragem - As pastilhas devem ser verificadas a cada 10.000 quilômetros; a cada 30.000, verifique todo o sistema e regule o freio de mão. Preste muita atenção às borrachas de conexão dos condutos de óleo: se elas incharem quando o pedal é acionado, está na hora de substitui-las. Quanto à marca do óleo, siga as instruções do fabricante do seu carro (está no manual do proprietário); se não for possível encontrar a recomendada, prefira sempre as marcas mais conhecidas.
Sistema Elétrico - Não tente dar a partida por mais de sete segundos seguidos. Se necessário, aguarde vinte segundos entre cada nova tentativa. Acionar insistentemente a ignição pode acabar descarregando a bateria. Não utilize detergente comum no reservatório de água do limpador de pára-brisas. Coloque apenas produtos indicados pelo fabricante, pois a oleosidade de certos produtos podem acabar forçando a bomba elétrica. Além disso, a borracha das paletas pode ficar ressecada, forçando uma troca desnecessária. Evite acionar a bomba elétrica do limpador por mais de 30 segundos ou com o reservatório vazio, porque isso pode danificá-la.
Balanceamento - O primeiro sinal de que é preciso fazer um balanceamento das rodas é o aparecimento de trepidações no volante. Fique atento, também, a qualquer desgaste irregular dos pneus.
Rodas - desbalanceadas danificam os pneus, diminuindo sua vida útil. Além disso, provoca um grande desconforto em situação de uso, devido às trepidações que são transmitidas ao volante e ao sistema de suspensão (que também terá sua vida útil encurtada). Faça o balanceamento toda vez que trocar os pneus, quando fizer rodízio das rodas ou após fazer algum tipo de reparo no pneu ou na câmara.
Freios - Ao descer uma ladeira, procure usar a mesma marcha que colocaria se estivesse na subida. Jamais utilize o ponto morto, pois os freios não conseguir segurar o veículo em uma situação de emergência. Além disso, o maior esforço dos freios pode levar os discos e pastilhas ao super-aquecimento. O carro pode ficar sem freios. Cheque mensalmente o nível do fluido de freio. Quando for completá-lo, tome cuidado para não deixar cair nenhuma partícula de sujeira. Qualquer resíduo pode comprometer o perfeito funcionamento do sistema. Ao aproximar o carro de cruzamentos e semáforos, tire o pé do acelerador e mantenha a marcha engatada para que o motor diminua a velocidade do carro. Você evita freadas bruscas e preserva discos e pastilhas de freio.
Bateria - As baterias mais antigas precisam ter seu nível verificado e completado semanalmente com água destilada, mas hoje em dia, com as baterias seladas, quase não há preocupação, pois elas não precisam de qualquer tipo de manutenção. Evite deixar faróis ou outros equipamentos elétricos ligados enquanto o veículo não estiver em funcionamento. Dê partidas por no máximo 5 segundos, e se o carro não pegar aguarde 30 segundos para uma próxima tentativa. Se a bateria descarregar, procure um auto-elétrico e carregue-a utilizando um aparelho de carga lenta, pois se for de carga rápida pode-se danificar a bateria.
Escapamento - O sistema de escapamento é um item muito importante em qualquer automóvel e não deve ser modificado. Nas camionetas (peruas, station wagons, utilitários esporte), devido à zona de depressão que se forma na traseira ao trafegar, a orientação da saída do escapamento deve ser mantida original. Eventual modificação pode levar gases queimados a retornar e eventualmente adentrar a cabine, algo muito perigoso devido ao monóxido de carbono, um gás letal.
Principais causas da deterioração do escapamento: Corrosão externa principalmente em ambientes salinos e com alta umidade. Combustíveis de má qualidade. Impactos em objetos. Mal funcionamento do motor.
Transmissão - Não descanse o pé no pedal da embreagem enquanto dirige. Este é um hábito muito comum entre os motoristas, mas que pode provocar a queima do disco da embreagem. Além disso, os rolamentos e o volante do motor podem ser danificados. Quando parar em ladeiras, jamais segure o carro pisando no acelerador e na embreagem ao mesmo tempo. Esse procedimento, além de aumentar o consumo de combustível, desgasta o conjunto de disco e platô da embreagem, diminuindo sua vida útil. Ao parar em semáforos, é aconselhável colocar o câmbio em ponto morto, evitando ficar com a embreagem acionada por muito tempo. Esse procedimento, por mais simples que pareça, ajuda muito a prolongar a vida útil de todo o conjunto.